Jornada Internacional 5 SÉCULOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS



Sob o signo da evocação de Obras e de Autores marcantes de 5 séculos da Cultura Ocidental, 2016 e 2017 estão a promover a revisitação dos temas e das obras, inscrevendo-as no seu tempo, perscrutando os diálogos que mantêm entre si e com os mais diversos campos das Artes, das Letras e das Ciências: se Cervantes e Shakespeare se agigantam entre os autores cujo ano da falecimento justifica a homenagem (Congresso Internacional Cervantes & Shakespeare: 400 anos no diálogo das Artes, Lisboa, 7-17/Novembro/2016), o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (Colóquio Internacional A lírica em questão. Do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende à atualidade, Ponte de Lima, 22 /7/2016) e a Utopia de Tomás Moro (Congresso Internacional Comemorativo dos 500 anos da Utopia. Tomás Moro e o Sonho de um Mundo Melhor, Novembro/2016) também ecoam até aos nossos dias e há encontros como o Congresso Internacional do Espírito Santo, Génese, Evolução e Actualidade da Utopia da Fraternidade Universal (Coimbra, 16-17/6/2016, Lisboa, 14-15/9/2016, Alenquer, 16-18/9/2016) que folheiam sonhos de fraternidade protagonizados por personalidades, instituições e ordens religiosas (800 Anos da Fundação da Ordem Franciscana e 500 Anos da Beatificação da Rainha Santa Isabel, grandes promotores das festas do Espírito Santo, 500 Anos do Primeiro Compromisso Impresso das Misericórdias e da publicação da Utopia de São Tomás Moro, 300 Anos da criação do Patriarcado de Lisboa).
Neste vasto programa de revisitações, os 484 anos d’ Os Embaixadores (1533), de Hans Holbein, o Jovem, incitam à reflexão sobre meio milénio de Relações Internacionais, factor por excelência de reconfiguração de Portugal, da Europa e do Mundo, Europa, cujo tónus prometeico se transformou em melancolia pessoanamente expressa no “rosto com que fita”, “Portugal” (Fernando Pessoa), enfrentando, agora, outros desafios.
A Jornada Internacional “5 Séculos de Relações Internacionaisserá, pois, um momento de revisitação, revisão e debate sobre esse diálogo entre nações, na paz e na guerra, por utopias e por crises. Um encontro com os seus protagonistas, obreiros da paz, que, há 484 anos, Hans Holbein, o Jovem, consagrou, redimensionado por contribuições de outras áreas do saber.
Que sonhos, utopias e missões impulsionaram esses homens e as suas nações na cena internacional, que crises, problemas e realizações marcaram a sua acção, que lições e legados nos deixaram, de que modo os espaços do público e do privado (do édito ao inédito, correspondência, diarística, memórias, depoimentos) se esclarecem e/ou se contradizem, de que modo se exprimiram nas Artes, nas Letras e na Ciências ou foram nelas evocados, que alianças e plataformas de diálogo cunharam contribuindo para a nossa modernidade?... Estas e outras perguntas serão tema de reflexão e debate ao longo das Conferências convergindo para a definição de 10 Sugestões para o séc. XXI: 484 anos depois d’ Os Embaixadores (1533), de Hans Holbein, o Jovem, outros e contemporâneos Embaixadores evocarão o passado e pensarão as próximas décadas.
Local:
Data:
a anunciar
Organização
José Augusto Alarcão Troni (Presidente)

Comissão Executiva
Eurico Paes (Coordenador)
Pedro Saraiva

Comissão Científica
Annabela Rita
Armando Marques Guedes
Dionísio Vila Maior
Duarte Ivo Cruz
José Eduardo Franco

Comissão de Honra 
(Alto Patrocínio)
Augusto Santos Silva
José de Freitas Ferraz 

Instituições Promotoras
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Instituto Alexandre Herculano — Pensar Portugal / SHIP
Instituto D. Antão de Almada — Memória de Portugal / SHIP
Instituto Almeida Garrett — Portugal no Mundo/ SHIP

Instituições Associadas
Universidade Aberta

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temas:

1.     Relações Internacionais: a Europa no Mundo
2.     Diplomacia: missão e memória (correspondência, diarística, memorialismo)
3.     A Diplomacia nas Artes e nas Letras


 mais informações em breve